Como você é você? Eu te fiz essa pergunta porque pergunto a mim todos os dias. Eu não sou a mesma "fernanda" do último post, nem a mesma da semana passada. Isso é bom e é ruim, pois causa espanto e desconforto em quem nos rodeia. Pense e me responda:
Como você tem sido você?
Hoje, tenho mais música e mais alegria nos meus dias. Tudo tem sido feito normalmente na rotina, mas permeando com uma atitude positiva planejada. Penso, planejo e faço: como posso distribuir algo de bom hoje para o mundo? E para mim, quais os prazeres vou me dar? Todos os dias vou me dar mais cor e mais música.
Nesta jornada em busca de dias musicais e coloridos, meu marido continua sendo meu companheiro de caminhada, de praia, de samba, de exposição de arte, de leitura, de dança, de tudo. Eu tenho um amor intenso por ele, o meu parceiro de vida, meu namorado de sempre.
Que tempos são esses, pergunta o cartaz com o rosto de Bertold Brecht. São tempos obscuros no Brasil, tempos de golpe na democracia, tempos de retrocesso. Por isso, e por muito mais, a gente resiste com a arte, a música, a fotografia, o amor.
Olhe ao redor, olhe demoradamente onde houver cor.
O inverno no Rio de Janeiro está frio,
mas dentro de mim só faz sol.
Como você vai ser é fruto não só do acaso, mas de como você quer ser, de como quer ver, de como vai resistir. Você é uma construção diária. Conserve-se, mas se use, se jogue. Seja mais você.
Depois de muitos meses, trouxe
pequeno post. Escrevo diariamente no Instagram, pela praticidade, e deixo o blog de lado. Muito obrigada se você chegou aqui para ler algo.
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Post que faz parte da blogagem coletiva da Elaine Gaspareto